A Mini vai expandir ainda mais sua linha de produtos com dois novos SUVs. E um deles será totalmente elétrico e terá o tamanho do BMW X1. Vale lembrar que a Clubman, atual station wagon da gama, também pode virar um utilitário esportivo, o que reforça a tese que defendemos no comparativo desta semana.
Este SUV elétrico será feito por meio da aliança que a marca tem com a Great Wall, na China. O carro, portanto, usaria a mais recente plataforma modular do fabricante. A aposta da imprensa europeia era de um novo Mini Cooper, tradicional hatchback de três portas, mas fontes ligadas à marca asseguram que o primeiro produto da joint-venture seja um crossover de cinco portas.
Tem mais informações, todas vindas dos nossos parceiros do portal mexicano Autología. Segundo "informantes" da sede da BMW - dona da Mini -, em Munique, o novo SUV elétrico vai estrear a nova plataforma desenvolvida em conjunto com a Great Wall, em vez de recorrer a alguma estrutura existente.
Da mesma forma, espera-se que esse modelo também receba a nova geração de baterias sem cobalto da SVolt, antiga divisão da marca chinesa que se estabeleceu como empresa independente em 2018. Apesar de não ter sido confirmado, o novo modelo deve resgatar o nome Paceman - era o Countryman duas portas e "acupezado" - e poderia servir de base para o futuro substituto do BMW i3.
O próximo modelo seria fabricado nas novas instalações da parceria em Zhangjiagang, na China, com início de operações previsto para 2022, com capacidade de até 160 mil carros por ano - o que inclui outros modelos da Mini e da própria Great Wall Motors.
O segundo SUV seria ainda maior que este novo Paceman e poderia reviver o nome Traveler - o tamanho seria praticamente o mesmo que o do BMW X3. Usaria a plataforma CLAR, da BMW, o que o deixaria com potencial para ser fabricado no continente americano, uma vez que os próximos X3, X5, X6 e X7 são e seguirão sendo fabricados nos Estados Unidos...
Dessa forma, o "suvão" da Mini poderia ser o primeiro veículo da marca a ter motor longitudinal, um passo grande na estratégia da marca para posicionar modelos dentro do padrão de automóveis desejados por mercados como os dos EUA e China, onde os atuais carros da empresa são considerados muito pequenos.
Felizmente, a quarta geração do icônico modelo da marca segue em desenvolvimento, com dimensões mais contidas, mas com o mesmo espaço interno. Aparentemente, ele não será exclusivamente elétrico, mas algumas versões do compacto poderão apresentar esse tipo de motor.
Da mesma forma, as variantes esportivas John Cooper Works e JCW GP ainda são consideradas para o futuro, juntamente com as versões de cinco portas e variantes conversíveis.