Ford Maverick: 3 motivos para ter e 3 para não ter

A picape Ford Maverick chegou com a missão de peitar a rival Fiat Toro e também puxar alguns clientes da Volkswagen Amarok V6. Segundo a marca do oval azul, o propósito da Maverick é ser a melhor picape do mercado com conforto de SUV. Aqui vamos trazer três motivos para ter e outros três para não ter a Ford Maverick.

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Três motivos para ter a Ford Maverick

1. Segurança e equipamentos

Um dos motivos para ter a Ford Maverick Lariat FX4 está na segurança e lista de equipamentos do modelo. A picape vem equipada com sete airbags, controles de estabilidade e tração, ganchos Isofix para cadeirinhas infantis, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, faróis de LED com acendimento automático, abertura das portas por código numérico, freios a disco nas quatro rodas, detector de colisão frontal contra pedestres e veículos, freio de estacionamento eletrônico e rodas de liga leve de 17 polegadas.

O modelo tem ainda suspensão dianteira reforçada, controle de velocidade em descida, protetores de cárter, motor e caixa de câmbio, ganchos para reboque dianteiros, pneus de uso misto e bancos e volante revestidos de couro.

Além disso, a picape da Ford tem painel de instrumentos com tela digital de 4,2 polegadas, banco do motorista com regulagem elétrica, ar-condicionado digital de duas zonas, chave presencial, partida do motor por botão, central multimídia com tela de 6,5 polegadas com câmera de ré e o sistema Sync, além de piloto automático.

2. Espaço interno

A picape é bem grande, sendo maior que a Fiat Toro em todas as dimensões: a picape tem 5,07 m de comprimento, 3,08 m de entre-eixos, 1,84 m de largura e 1,73 m de altura (13 cm mais comprida e tem entre-eixos 7,8 cm maior que a rival da marca italiana). O interior acompanha o exterior, sendo grande, espaçoso, versátil e confortável para todos os ocupantes do carro. Destaque para os confortáveis bancos revestidos em couro, a infinidade de nichos, além de componentes com peças aparentes.

3. Desempenho da Ford Maverick

O grande destaque da fica no desempenho e conforto ao dirigir. Sem dúvidas trata-se de uma das picapes mais confortáveis de se pilotar. Performance especial das suspensões, isolamento acústico digno de SUV ou sedãs médios, direção firme e direta, posição e altura do banco do motorista mais sentada proporciona mais conforte e poucas oscilações bruscas.

O motor 2.0 EcoBoost da Ford Maverick entrega 253 cv a 5.500 rpm e 38,7 kgf.m de torque a 3.000 rpm. Em conjunto com a transmissão automática de oito velocidades com botão giratório, a picape acelera de 0 a 100 km/h em 7,2s. É mais rápida do que qualquer SUV compacto ou picape média no País, inclusive a celebrada Volkswagen Amarok V6.

Três motivos para não ter a Ford Maverick

1. Preço

Por ser importada, a picape da marca norte-americana não almeja tomar a liderança do segmento, sendo desprovido de alegorias estéticas. Então, estribos, santantônio e capota marítima ficam com a Toro. Se alguns desses itens são triviais, o último citado é bastante importante: a capota na caçamba da Maverick só é oferecida como opcional, por R$ 1.539,54 (preço sugerido da capota marítima para o Estado de São Paulo, sem mão de obra).

Além disso, a versão única Lariat FX4 custa a partir de R$ 240.490, valor que chega a ser superior até mesmo que o de algumas versões da Ford Ranger com motor diesel, isso sem falar da Fiat Toro, que começa nos R$ 148.266 com a versão 1.3 turbo 270 Flex Endurance AT6 e chega nos R$ 225.860 na 2.0 16V Turbo Diesel Ultra 4WD AT9.

2. Capacidade de carga

Apesar de ser maior, ela não leva tanta vantagem em relação à Fiat Toro no compartimento traseiro: são 943 litros contra 917 litros da concorrente. A situação piora no quesito capacidade de carga. Nas versões movidas a diesel, como é o caso da Ranch (R$ 224.620), pode tracionar até 1.000 kg. Mesmo as configurações com motores turboflex ainda levam mais peso do que a Ford: 670 kg contra os 617 kg da Maverick.

Apesar de não carregar muito peso, um diferencial da Maverick é que a picape já tem preparação para reboque. Por esse motivo a placa traseira fica posicionada mais à direita do para-choque. Existem ganchos próprios para a tarefa, bem como um modo de condução específico. Só não pode esquecer e não abusar da carga a ser puxada.

3. Conectividade

Apesar de ter muitos equipamentos e interior requintado, falta conectividade para a Ford Maverick. Pelo preço cobrado, o modelo deveria ter carregador por indução, por exemplo, e conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Para pode espelhar a tela do smartphone na central multimídia, somente via cabo.