Guia de compra – Ford Ranger – parte 1

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Alexandre Ramos
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- A "vida" da Ranger no Brasil começou em 1994, quando o modelo passou a ser importado dos Estados Unidos. Inicialmente vinha nas versões com cabine simples e estendida, nas versões XL e STX, contando com motor de seis cilindros em “V” a gasolina. A top trazia ainda rodas de liga-leve e pára-choques cromados, entre outros equipamentos.

Em 1997 a linha passa a contar também com motor de quatro cilindros em linha, importado da Argentina, com 114 cv. Esse propulsor era insuficiente para conferir agilidade ao utilitário, mas pelo menos era bem mais econômico que a versão equipada com motor de seis cilindros. Justamente por causa dessa falta de potência essa versão duraria pouco, pois em 1998 seria substituída pela XL 2.5, de 121 cv, que veio com a primeira grande reformulação da Ranger.

Assim a nova linha Ranger passou a ser importada da Argentina, sendo apresentada apenas seis meses depois de ter sido lançada nos Estados Unidos. A reestilização teve como principal alvo a parte dianteira, que recebeu novos faróis, grade, cape e pára-lamas, mas a cabine também não foi esquecida e cresceu. Com isso a distância entre eixos foi de 2,74 metros para 2,83 metros, para tentar amenizar uma das principais críticas relativas à Ranger até então: a falta de espaço interno, principalmente atrás dos bancos.

Mecanicamente o modelo recebeu uma nova suspensão dianteira, com barra de torção no lugar das molas helicoidais da versão americana, além de modificações nos feixes de mola da suspensão traseira. Um motor Maxion a diesel, denominado HS4 e com 115 cv, fazia sua estréia. E a tração 4x4, com reduzida e acionada eletricamente por uma chave no painel, também era apresentada com a nova linha.

Para combater sua principal rival, a Chevrolet S10, a linha Ranger contava com muitas variações. O básico XL vinha com cabine simples que por sua vez trazia a opção de seis pés – 1,5 metro – ou sete pés – 1,8 metro ou dupla, o já citado motor 2.5 a gasolina ou 2.5 turbodiesel que contava com tração 4x2 ou 4x4.

A versão top de linha era agora denominada XLT, equipada com rodas de liga-leve, pára-choques e grade cromados, condicionador de ar, direção hidráulica e conjunto elétrico. A cabine simples com caçamba de seis pés era disponível apenas com motor V6 4.0 e tração 4x2. Se fosse cabine simples, porém equipada com caçamba longa, podia contar com motorização V6 ou turbodiesel, com tração 4x2 ou 4x4. A cabine dupla contava apenas com caçamba de cinco pés.

Em 2000 surgiu uma versão bastante interessante, a SuperCab, que aparentemente contava com apenas duas portas, mas na verdade era um quatro portas sem coluna, sendo que as portas traseiras se abriam ao contrário e apenas quando as dianteiras estavam abertas. Apenas como registro, essa mesma solução é encontrada nos atuais Mazda RX-8...

Em 2001 o motor de quatro cilindros a gasolina, de 2,5 litros, deu lugar a um novo motor 2.3 16V de 137 cv e 21,2 kgm de torque. E o V6 de 4 litros teve a potência aumentada de 162 cv para 210 cv, graças ao novo posicionamento do comando de válvulas.

Em 2002 o motor de 2,5 litros a diesel saiu da linha Ranger, para que um novo propulsor International de 2,8 litros e 135 cv, com 38,2 kgm de torque, ocupasse seu lugar. A grande novidade desse motor era a turbina de geometria variável, a TGV. A versão básica XL seguia com o motor 2.8 a diesel com turbina convencional. Nesse mesmo ano a caçamba longa não era mais disponível, uma vez que o volume de vendas não era expressivo.

E, ainda em 2002, a Ford aproveitou para apresentar a Ranger Limited, que tinha como base a XLT e contava com duplo airbag, retrovisores e estribos cromados, revestimento interno em couro etc.

Comprando uma Ranger usada

A Ranger, a exemplo do que acontece com outros utilitários, deve ser cuidadosamente analisada na hora da compra. Até 1996, a suspensão dianteira é um tanto sensível, sendo suscetível ao aparecimento de ruídos. Válida para todas as Ranger é a recomendação de verificar com atenção o estado da caixa de direção e da embreagem. Nas versões 4x4, veja se por baixo do protetor de caçamba, frestas e por dentro do compartimento do motor não há indícios de terra. Isso pode denotar uso do veículo em percursos fora-de-estrada.

Nas versões equipadas com motor a diesel, atente para a presença de vazamentos de óleo. Problemas no turbo e no intercooler também não são incomuns e chegaram a ocorrer em carros novos.

Nas Ranger equipadas com tração nas quatro rodas cheque se o sistema de engate, com botão no painel, está funcionando perfeitamente.

Em todas as versões, verifique se os rolamentos do eixo-cardã estão em ordem, pois em algumas unidades eles podem apresentar ruídos. E a luz de mau funcionamento do sistema de injeção check engine, quando acende sem aviso, pode estar indicando problemas na sonda lambda ou mesmo na própria injeção.

Na parte interna os bancos de algumas unidades têm o péssimo hábito de se deformar, ficando muito incômodo para o uso. A solução está na troca – ou no preenchimento – da espuma localizada na base.

Da mesma forma os tecidos do revestimento interno podem apresentar sinais de uso em unidades que foram mantidas com pouco cuidado. Dependendo do nível desse desgaste, limpar pode não ser suficiente para solucionar o problema.

E já que estamos falando em bancos, defeitos no descansa-braço central – naturalmente nas unidades que contam com esse equipamento – parecem ser um defeito crônico do modelo.

E evite ainda as versões com motor V6 e 3,0 litros, trazida por importadores independentes na época em que a Ford iniciou a comercialização oficial do modelo. Além de andarem menos, gastam praticamente o mesmo que as versões de 4,0 litros, apresentam maior dificuldade para obtenção de peças do motor e são mais difíceis de vender. Boa sorte!

Gosta da Ford Ranger?

Então escolha aqui o modelo mais adequado para você:

Ford Ranger XL

Ford Ranger STX

Ford Ranger XLT

Ford Ranger Supercab

Ford Ranger Limited

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