Tiggo 7 arrebenta e segue como pesadelo dos rivais

- Caoa Chery Tiggo 7 vem ganhando posições desde agosto no segmento das vendas varejo;

- Em quatro meses, SUV saiu da décima posição para a terceira entre os carros mais vendidos no varejo;

- Com 3.883 unidades emplacadas no varejo, SUV perdeu apenas para Volkswagen Tera e Hyundai Creta;

Se tem um modelo que tem um bom histórico no varejo brasileiro é o Caoa Chery Tiggo 7. E de uns meses para cá, o SUV médio vem demonstrando ainda mais força nas concessionárias.

Conforme os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgados na terça-feira (2), em novembro, o SUV assumiu a terceira posição entre os modelos mais vendidos neste estilo de vendas (varejo).

Caoa Chery Tiggo 7 arrebenta em novembro e manda recado para rivais

Engana-se quem acha que o ritmo agressivo do Caoa Chery Tiggo 7 é um caso isolado. O modelo é queridinho no varejo há tempos. E nos últimos quatro meses, tem assumido posições de destaque.

Em agosto, o modelo registrou 3.192 unidades emplacadas, o que o deixou na décima posição. No mês seguinte o número subiu para 3.506, o que fez o SUV subir um degrau no top 10, chegando ao nono lugar.

Em outubro o ritmo foi ainda mais forte, quando o rival de Corolla Cross e Compass assumiu a quinta posição, com 4.100 emplacamentos registrados no varejo. Ou seja, um salto de quatro posições.

Por fim, de forma mais recente, em novembro, mais uma vitória foi registrada: a terceira posição. Porém, com um número mais tímido de vendas: 3.883 unidades, atrás penas de Volkswagen Tera, com 4.599 vendas registradas e Hyundai Creta, com 4.576.

Ou seja, a diferença do SUV da Chery para o Creta é de 693 unidades, e para o líder Tera é de 716 unidades.

Os 10 carros mais vendidos no varejo em novembro

Novembro tímido em vendas

Mesmo com menos emplacamentos registrados, o Caoa Chery Tiggo 7 conseguiu um lugar no concorrido top 3 por conta de um cenário geral de queda em vendas. Ainda de acordo com a Fenabrave, entre outubro e novembro houve uma diminuição de 5,55% nas vendas de automóveis, isso considerando tanto as vendas varejo quanto as vendas diretas.

Se considerarmos todos os segmentos, automóveis (onde o Tiggo 7 se encaixa), comerciais leves, motos, caminhões e outros, a retração é de mais de 11%.

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O Caoa Chery Tiggo 7 virou um dos cases mais interessantes do varejo automotivo brasileiro porque equilibra o que muita gente procura no segmento: presença de SUV, pacote recheado e preço competitivo na prateleira.

No varejo, onde a decisão de compra passa menos por volume corporativo e mais por percepção de valor do consumidor final, o modelo se destaca por entregar equipamentos que costumam morar em faixas bem mais altas — como direção elétrica, multimídia de tela grande, câmera, sensores, opções de câmbio automático e bom nível de conforto interno.

Essa combinação cria um produto que “parece mais caro do que é”, algo que impulsiona quem está comparando ofertas nas concessionárias ou nos marketplaces, como a Webmotors.

Para comparação, a versão mais "básica" do modelo tem um preço de R$ 139.990 e já entrega um pacote que favorece quem busca por custo-benefício, tendo em vista que ele é um SUV médio. SUVs de entrada, como Tera e Pulse, por exemplo, que estão em faixas inferiores ao Tiggo 7, chegam a custar mais de R$ 140 mil.

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