O Tiggo 7 ficará fora do pódio dos SUVs médios mais vendidos do Brasil em 2025. O modelo da Caoa Chery acabou surpreendido pelo desempenho muito acima da média do BYD Song, que deverá beliscar a terceira colocação da categoria, ficando atrás somente de Jeep Compass e Toyota Corolla Cross - que brigarão até o último dia do ano para ver que será o campeão.
De acordo com dados parciais da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Tiggo 7 acumula em dezembro, até o momento, 3.862 unidades emplacadas contra impressionantes 5.190 do Song - diferença de 1.328 veículos. Trata-se, aliás, do melhor mês de vendas (recorde) do BYD no ano.
Com isso, o Caoa Chery Tiggo 7, que vinha aos poucos encostando no BYD Song, acaba ficando muito distante do arquirrival chinês no acumulado em 2025. Ainda segundo a Fenabrave, enquanto o Tiggo 7 soma em no ano 37.357 emplacamentos, o Song tem 39.897 - diferença mais que confortável de 2.540 restando pouco mais de dez dias para acabar o ano.
Tiggo 7 tem dezembro forte, mas BYD Song tem performance impressionante
Quando olhamos os números, chegamos à conclusão que não é o Tiggo 7 que está tendo um dezembro abaixo da média, mas sim um Song com números realmente impressionantes e completamente fora da curva.
Para se ter uma ideia, o recorde de emplacamentos do Caoa Chery Tiggo 7 em um único mês em 2025 foi 4.248 unidades novas licenciadas em outubro já do BYD Song - excluindo dezembro - tinha sido 4.377 em novembro, um sinal claro de que a reta final do modelo teria uma reta final de ano realmente impressionante.
10 dica para escolher um SUV médio 0km para comprar
A escolha de um SUV médio 0 km envolve a análise de fatores que influenciam custo, uso diário, tecnologia embarcada, segurança e valor de revenda. Para facilitar a tomada de decisão, listamos os principais pontos que devem ser observados no momento da compra.
1. Definição de uso
Antes de comparar modelos, é necessário estabelecer a função principal do veículo:
Perfil de rodagem: trânsito urbano, estrada ou uso misto
Espaço necessário: quantidade de ocupantes e volume de carga transportado.
Necessidade de tração: 4x2 atende à maioria das situações; 4x4 é recomendável apenas para uso frequente em estradas de terra ou terrenos irregulares.
2. Motorização e eficiência
Os SUVs médios apresentam grande diversidade de configurações mecânicas, incluindo opções híbridas e elétricas.
Motores a combustão: avaliar potência, torque e consumo em ciclo urbano/rodoviário.
Híbridos (HEV/PHEV): analisar autonomia em modo elétrico (no caso dos plug-in), custo de recarga e diferença de preço em relação à versão a combustão.
Elétricos (BEV): observar autonomia, tempo de recarga e disponibilidade de eletropostos nas rotas utilizadas.
Custos de manutenção: verificar intervalos e preços das revisões no plano oficial.
3. Dimensões e espaço interno
O segmento varia significativamente em proporções.
Entre-eixos: influencia diretamente o espaço para pernas no banco traseiro.
Porta-malas: verificação do volume real e formato útil do compartimento.
Altura do solo: relevante para quem enfrenta lombadas, valetas ou pisos irregulares.
4. Itens de segurança
Os sistemas de assistência à condução (ADAS) já são amplamente oferecidos no segmento.
Frenagem autônoma de emergência (AEB).
Monitoramento de ponto cego.
Alerta de tráfego cruzado traseiro.
Assistente de permanência em faixa.
Airbags e estrutura testada por órgãos independentes, como Latin NCAP.
Controle de estabilidade e tração (hoje obrigatório).
5. Equipamentos e conectividade
Aqui, a análise depende do uso pretendido e do nível de tecnologia desejado.
Central multimídia: tamanho, interface, Android Auto/Apple CarPlay (com fio ou sem fio).
Painel digital: facilidade de leitura e opções de configuração.
Climatização: número de zonas, saídas traseiras e eficiência.
Sensores e câmeras: resolução da câmera 360°, linhas dinâmicas e recursos de estacionamento.
6. Custo total de propriedade
Mais do que o preço de compra, o SUV médio exige atenção ao custo ao longo dos anos.
Consumo de combustível ou energia.
Revisões periódicas e valor das peças de desgaste.
Seguro: variação dependendo do perfil do condutor e índice de sinistralidade do modelo.
Desvalorização: analisar desempenho histórico e volume de vendas no mercado.
Garantia oferecida: carroceria, powertrain, sistema elétrico/baterias (no caso de híbridos e elétricos).
7. Test-drive
Etapa essencial para validar dados técnicos e conforto.
Posição de dirigir: ergonomia, regulagens e visibilidade.
Comportamento dinâmico: respostas do conjunto motor-câmbio, esterçamento da direção e nível de ruído interno.
Acesso ao interior: altura das portas e facilidade de entrada/saída.
Interface da central multimídia: fluidez e disposição dos comandos.
8. Rede de concessionárias
A capilaridade da rede influencia na manutenção e custo operacional.
Disponibilidade de lojas na sua região.
Prazo médio de agendamento de serviços.
Histórico de atendimento pós-venda.
Disponibilidade de peças de reposição.
9. Comparação entre versões
Muitas marcas oferecem mais de três variantes para o mesmo SUV médio.
Diferenças de equipamentos entre as versões.
Preço por item adicional: analisar se a versão superior oferece ganho real para o uso cotidiano.
Pacotes opcionais e custo do seguro para cada configuração.
10. Incentivos e oportunidades de mercado
Em períodos específicos, montadoras e concessionárias oferecem condições diferenciadas.
Descontos diretos no preço.
Avaliação facilitada do usado na troca.
Taxas de financiamento e modalidades como leasing ou assinatura.
Bônus para versões híbridas e elétricas em algumas regiões.
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Financiar um SUV médio 0km exige planejamento e comparação entre diferentes modalidades de crédito. O consumidor deve priorizar a análise de custos totais e das condições oferecidas pelos bancos e pelas concessionárias.
1. Definição do orçamento
Estabelecer o valor máximo da parcela sem comprometer o orçamento mensal.
Calcular despesas adicionais: seguro, manutenção, combustível/energia e documentação.
Considerar reserva financeira para imprevistos.
2. Entrada
Quanto maior a entrada, menor o valor financiado e o total pago ao final.
A maioria das instituições exige entrada mínima; valores acima de 20% tendem a viabilizar taxas mais competitivas.
Avaliar se vale incluir um veículo usado na troca, o que reduz o saldo financiado.
3. Comparação de taxas
As instituições utilizam juros pré-fixados ou operações com variação de taxa.
Observar Custo Efetivo Total (CET), que inclui tarifas e encargos além dos juros.
Comparar prazos: contratos mais longos reduzem a parcela, mas aumentam o valor total pago.
4. Modalidades disponíveis
Financiamento tradicional (CDC)
Propriedade no nome do comprador desde o início, com alienação fiduciária.
Leasing / Arrendamento mercantil
O veículo fica em nome da instituição financeira durante o contrato; pode ter custo menor dependendo do perfil.
Consórcio
Não é financiamento; depende da contemplação. Adequado para quem não tem urgência.
5. Simulações online
Para evitar surpresas, o consumidor deve realizar simulações antes de negociar na concessionária.
Comparar prazos, taxas e parcelas em cenários diferentes.
Checar variações de CET entre bancos.
Ajustar valores de entrada e prazo até encontrar uma condição equilibrada.
6. Simulação com Santander na Webmotors
Simular financiamento diretamente na Webmotors é uma alternativa prática e alinhada ao processo atual de compra de SUV médio 0km.
A plataforma permite visualizar parcelas, prazos e taxas oferecidas pelo Santander, com transparência dos valores.
O processo é digital, sem necessidade de cadastro complexo.
As simulações podem ser feitas antes de visitar a concessionária, ajudando a definir um limite de negociação.
O consumidor pode comparar as condições obtidas na Webmotors com as oferecidas na loja — o que costuma ampliar as possibilidades de barganha.
7. Negociação na concessionária
Verificar se há campanhas específicas de financiamento para determinados modelos ou versões.
Conferir possíveis pacotes: taxa reduzida com entrada maior, pagamento da primeira parcela após alguns meses ou bônus na avaliação do usado vinculado ao financiamento.
Confirmar se o valor apresentado na loja coincide com o CET final no contrato.
8. Análise do contrato
Ler todas as cláusulas antes de assinar.
Verificar multas por atraso, taxas administrativas e seguros vinculados.
Confirmar se há cobrança de serviços adicionais não solicitados.
9. Revisão final antes da compra
Garantir que o custo total do financiamento se encaixa no orçamento de médio e longo prazo
Revisar taxas, prazos, entrada, valor financiado e CET.
Validar se a escolha do SUV médio atende às necessidades de uso definidas inicialmente.