Ford Edge deixar de ser vendido no Brasil
Utilitário esportivo de luxo não consta mais no portfólio da marca, que hoje só tem quatro modelos
A linha Ford no Brasil fica cada vez mais magra. Depois de encerrar toda e qualquer produção nacional - e tirar de cena o Ka e o EcoSport - e de reduzir a gama Territory, a marca estadunidense agora encerra a importação do Edge. O então maior e mais requintado SUV do fabricante à venda no Brasil só está disponível em estoque ou no mercado de seminovos.
O Ford Edge sumiu do site oficial da marca e também das concessionárias. O SUV era uma espécie de produto de nicho e vitrine de luxo da montadora por aqui. O modelo estreou no Brasil em 2007, importado do Canadá. A segunda geração surgiu em 2016, em 2019 passou por um face-lift e na linha 2021 ainda ganhou nova central multimídia.
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Foi o último suspiro do Ford Edge, que era vendido em versão única ST por R$ 360.749. Para cá, usava um bem disposto motor V6 biturbo com 335 cv, 54,4 kgf.m a 3.000 rpm, câmbio automático de oito marchas e tração integral.
Ford Edge estreou no Brasil em 2007, vindo do Canadá. A segunda geração é de 2016, e em 2019 passou por face-lift
Crédito: Divulgação
Dieta
Com a saída de cena do Edge, a gama de veículos da Ford fica ainda mais magra no Brasil. Apesar de ter apresentado o Bronco Sport, a marca passou a importar o Territory em apenas uma versão de acabamento, menos de um ano após seu lançamento.
Desta forma, a Ford tem apenas quatro modelos à venda no Brasil, atualmente - todos importados, obviamente: Bronco Sport (México), Mustang (EUA), Ranger (Argentina) e Territory (China). Até o fim do ano, vão ganhar a companhia da Maverick, a picape que será trazida também do México e que acaba de ser confirmada pelo fabricante, além da linha comercial Transit, que virá do Uruguai. Para 2022, é aguardado o SUV elétrico Mustang Mach-e.
Ford Maverick chegará ao Brasil para competir com a Fiat Toro, já anunciou a marca norte-americana
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Em nota, a Ford justificou a interrupção na venda do SUV. A marca alega que a decisão passa pela estratégia de ter modelos competitivos e que a falta de insumos, que afetou a produção no Canadá, apenas adiantou essa movimentação. "O Ford Edge não estará mais disponível para venda. Isso é resultado do nosso foco na competitividade do nosso portfólio de produtos. O desafio global de disponibilidade de semicondutores antecipou essa decisão", informa o comunicado.
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